Sereias, uma espécie desconhecida e não catalogada? Conheça a teoria do Macaco Aquático!

15/05/2015 15:20

 

 

Você já deve ter se perguntado se alguma criatura mítica ou fantástica existe de fato, ou se essas figuras são fruto da imaginação de algum louco ou artista. As sereias são seres descritos minuciosamente em relatos, livros e filmes, mas será que elas existem ou existiram em um passado remoto?

Uma das teorias é a Hipótese do Macaco Aquático: ancestrais mais ou menos próximos dos humanos teriam adotado, durante um certo período, um estilo de vida semiaquático na costa africana, seja pela necessidade de buscar alimento na água ou de defender-se de predadores.

De qualquer modo, esse fato pode ter influenciado sua evolução, gerando uma subespécie anfíbia, enquanto outros hominídeos mantiveram uma existência puramente terrestre.

Teoria do Macaco Aquático

A Teoria do macaco aquático, ou mais propriamente hipótese do macaco aquático, é um modelo polêmico para explicar a evolução humana. Esta hipótese bem como as suas variantes tem recebido muitas críticas de paleontólogos e de paleoantropólogos.
Segundo a teoria, uma série de características típicas do ser humano: pele pouco provida de cobertura pilosa, postura ereta, grande quantidade de gordura subcutânea, grande habilidade em respeito à atividades natatórias e de mergulho para enfatizar a possibilidade de existência de uma fase "semi-aquática" na origem dos primeiros hominídeos.
 

Teoria da savana:
A história evolutiva do ser humano está intrinsecamente ligada à chamada Teoria da Savana. Esta teoria parte da ideia que os primeiros hominídeos se originaram primordialmente nas savanas africanas. Segundo esta teoria esses ancestrais dos seres humanos "desceram das árvores" e se adaptaram a uma vida nos campos abertos. A maior parte das características anatômicas do ser humano foram desenvolvidas a este novo modo de vida, segundo esta teoria.
A origem desta teoria é normalmente atribuída a Raymond Dart. A maior parte dos paleoantropólogos acreditam que a Teoria da Savana surgiu como consequência dos descobrimento de um fóssil hominídeo, popularmente conhecido como Taung-Baby ("Criança de Taung"), um Australopithecus africanus. Os primeiros fósseis de A. africanus foram encontrados na Africa do Sul em 1924; a descrição desta descoberta foi feita na revista Nature por Raymond Dart em 1925.

 

Teoria (hipótese) aquática:
Embora o ser humano tenha uma similaridade genética muito grande com outros primatas, ele possui vários caracteres totalmente distintos desses animais, como a redução progressiva dos pêlos do corpo, a postura ereta e a grande quantidade de gordura subcutânea. Entre os caracteres de comportamento se salientam a habilidade natatória e a tendência do ser humano de entrar na água por prazer ou para se refrescar. Embora grande parte dos animais terrestres tenham a capacidade de nadar à superfície da água, poucos são capazes de nadar e mergulhar; o ser humano é uma exceção neste aspecto.
Estes caracteres são realmente pouco usuais para um primata vivendo na savana. O babuíno é um entre vários primatas admiravelmente adaptados a uma vida em campos abertos; porém neste animal (como em um animal típico das savanas) não podemos encontrar nenhum destes caracteres típicamente humano. Porém pode-se explicar a perda de pêlos pela evolução conjunta com o bipedalismo o que auxiliaria uma consequente perda de calor corporal para um primata bípede e ereto, lembrando que pelagem densa aumenta o calor corporal, o que é inviável em uma savana.

O primeiro autor desta teoria foi um patologista alemão de nome Max Westenhöfer (1871-1957). e o segundo foi o biólogo marinho inglês Alister Hardy (1896-1985), que defendem praticamente a mesma hipótese, sem ter conhecimento do trabalho de Max Westenhöfer. Ele sugeriu que os antepassados do ser humano há milhões de anos iniciaram uma fase semi-aquática, colhendo moluscos e outros animais à beira da praia. Nesta fase semi-aquática os antigos hominídeos se adaptaram ao novo ambiente, perdendo o pêlo (como vários outros animais aquáticos como o golfinho, o dugongo ou o hipopótamo, mamíferos que se adaptaram a uma vida aquática), desenvolvendo uma camada de gordura para diminuir a perda de calor na água, e desenvolvendo a postura ereta a fim de poder adaptar uma postura hidrodinâmica durante mergulhos em pouca profundidade ou durante natação à superfície da água.

 

Os detratores descartam a teoria enfatizando, por exemplo, que existem muitos mamíferos aquáticos totalmente peludos, como lontras e castores. Por outro lado, nenhum mamífero aquático é bípede, e o mais importante, em nenhum momento foram encontrados vestígios fósseis que comprovem a existência de “macacos aquáticos” ou sereias.

No entanto, nos últimos anos, diversas pesquisas sugerem a possibilidade de existirem criaturas aquáticas com uma linguagem tão complexa como a do ser humano, o que fez ressurgir a hipótese das sereias.

Segundo novos estudos, alguns hominídeos podem ter passado por uma adaptação evolutiva ao ambiente aquático, transformando as duas pernas em uma cauda que lhes permitisse nadar com mais facilidade.

E você, no que acredita? Será que as sereias existem mesmo?

Atualmente a Teoria Aquática está sendo defendida por várias pessoas, se destacando entre elas Elaine Morgan, Marc Verhaegen, Renato Bender, Nicole Bender-Oser e Algis Kuliukas.

[Animal Planet]