A Energia Etérica no Homem

24/06/2015 10:12

Permeando e envolvendo o corpo físico, e a todos os órgãos internos, existe uma camada energética sutil chamada de corpo etérico embora seja também conhecida como duplo-etérico, pois se estende, em média, por cerca de 8 cm além do corpo físico, dando um aspecto de “corpo fantasma”: um complemento ao corpo físico. Atualmente “visível” nas fotografiasKirlian, é nele que se situam os canais sutis (Nadis) e centros energético-informativos (Chakras) de energia sutil (Prana), que serão detalhados a seguir:

1. OS CHAKRAS E NADIS ETÉRICOS

Chakra é uma palavra sânscrita que significa "roda". Denominação dada aos "vórtices" energéticos não fisiológicos ou anatômicos do corpo humano, os Chakras etéricos também são chamados de lótus ou padmas (khor-lo em tibetano). O lótus é uma flor exótica que floresce na água e suas raízes são profundamente enterradas no lodo, bem abaixo da superfície. Os Chakras etéricos se parecem exatamente como um lótus: enterrados no corpo físico, em botão se abrem, florescendo, ou se apagam, adormecidos.

Segundo os teósofos, esses centros energético-informativos do corpo etérico, surgiram, evolutivamente, concomitantemente com o surgimento do SNA no corpo físico. Daí a interligação entre eles. Estão também intimamente ligados a determinados plexos nervosos e, através deles, às glândulas endócrinas de nosso corpo físico. A mente está diretamente relacionada com os Chakras etéricos, de forma que os hindus afirmam que 50 propensões e instintos são controlados por eles.

Esses “vórtices”, que servem de ponto de contato entre o corpo físico e todos os corpos energéticos que compõem a aura, possuem um movimento giratório rápido e incessante (em diversas combinações, tanto no sentido horário como no anti-horário). Quando predominantemente horário, energia é projetada para o “exterior” e quando anti-horário há um influxo de energias provenientes do “exterior” (energia cósmica – Prana) e dos outros corpos mais sutis. É esse influxo de energia que possibilita a existência de um corpo físico.

Durante a “vida” do corpo físico, ocorre, normalmente, a diminuição da velocidade do movimento giratório dos Chakrasetéricos pela diminuição da energia primordial que o habita (Kundalini). Devido ao estilo de vida da humanidade atual, essa diminuição da velocidade geralmente está ocorrendo por volta dos 30 anos de idade. Dessa forma um envelhecimento precoce está ocorrendo, pelo exaurir dessa energia insubstituível.

É possível acelerar o processo evolucionário humano aumentando o fluxo energético nos Chakras, aumentando a velocidade de seu giro. Tanto a mudança do ser como um todo, pela sua espiritualização e/ou tratamento psicológico, como o trabalho específico visando despertar os Chakras etéricos e a Kundalini , através de Hatha-Yoga e meditação, podem aumentar o influxo de energia sobre os Chakras etéricos, durante a “vida” do corpo físico.

Os Chakras também dão acesso da consciência física às experiências do mundo astral. Normalmente acessíveis durante o estado de sonho e após a morte do corpo físico, o mundo astral pode e deve ser acessado conscientemente, numa etapa intermediária do nosso autodesenvolvimento, através da vivificação da porção etérica dos Chakras. Essa vivificação possibilita à nossa consciência vigil guardar vivamente na memória todas as experiências do mundo astral, desenvolver clarividência, clariaudiência, etc.

A literatura oriental, a teosófica e muitas outras descrevem os Chakras como pequenas depressões, na superfície de cada corpo, cujo centro se prolonga de forma tubular até chegar à coluna vertebral, como se fossem flores brotando de um talo central. Há registros da existência de aproximadamente 88 mil Chakras, mas sete deles, presentes na linha média dos corpos, são os principais para a literatura oriental. A teosofia cita também o Chakra esplênico, devido à sua função de especializar o Prana, proveniente da luz solar, em cinco tipos, distribuindo-os para uso dos outros Chakras e do corpo físico, e pela difusão do Prana Vyan para a corrente sangüínea a partir do baço. Já a literatura hindu cita um outro Chakra abaixo do cardíaco e vários outros entre o frontal e o coronário, todos de suma importância.

Na realidade, cinco desses sete Chakras, os que ficam exatamente na linha média anterior, apresentam uma contraparte posterior, sendo considerados como um conjunto com dois aspectos. Assim, os sete Chakras principais são 12 por polaridade. Todos eles se estendem desde a coluna vertebral, atravessando todas as camadas da aura, até chegar à sua borda mais externa.

Além desses, 21 outros Chakras menores podem ser identificados dois atrás de cada olho (emergindo anteriormente), dois zigomáticos (na maça do rosto), um na fúrcula esternal (região entre as clavículas), um esternal (na região do timo – o T’an-chung chinês), dois mamilares, um ligado ao estômago, um ligado ao fígado, dois ligados ao baço, um próximo ao plexo solar, dois inguinais (relacionados com as gônadas), um em cada palma da mão, um em cada planta do pé (o Yung-ch’uan chinês) e um na região posterior de cada joelho.

A massagem ayurvédica auxilia no desenvolvimento e abertura de outros inúmeros pequenos Chakras auxiliares. O Chakra coronário possui. ao seu redor, seis outros Chakras que ativam os lobos cerebrais, formando um hexágono que circunda o couro cabeludo: um frontal, dois parietais, dois temporais e um occipital. Além desses, dezenas de outros Chakras auxiliares estão presentes na região média da cabeça, desde o ponto anterior até o posterior do sexto Chakra. Um outro Chakra auxiliar está presente acima do músculo temporal. Da mesma forma, Chakras auxiliares estão presentes nas proximidades de todos os Chakras principais.

Como cada Chakra atravessa toda as camadas energéticas da aura (todos os corpos), pode-se falar, por exemplo, de um segundo Chakra etérico e de um segundo Chakra astral, que na realidade são o mesmo Chakra, mas com funções diferentes nos dois corpos, pois possuem vibrações diferentes, cujas camadas estão separados por um filtro energético. É como se fosse um funil único com várias lâminas de energia paralelas à sua abertura externa, e cada lâmina localizada em cada área de transição de camada, filtrando as energias que por ela afluem.

Tanto o corpo físico como o etérico necessitam de energia (Prana) para manter a saúde e vitalidade. Além da luz solar, os alimentos e o ar inspirado também são fontes dessa energia vital, que entra no corpo físico pelo sistema digestivo e pulmões, respectivamente. Os rishis (antigos sábios) da Índia classificaram a energia (Prana), obtida da luz solar, em cinco tipos de energias com funções específicas em órgãos e células, sentimentos e pensamentos:

  •  Pran: a “força que se move para frente”. Tem por finalidade pôr as coisas em movimento, estando relacionado com os sistemas respiratório e circulatório. Assim, atua na assimilação e na absorção em todos os níveis (físico, emocional e mental). Concentra-se no tórax, trabalhando no coração e no sistema nervoso;
  • Saman: a “força que se move para dentro”. É a energia utilizada para a função da digestão em todos os níveis (do O2, digestão alimentar e processamento de todas as experiências mentais, emocionais e sensoriais), ou seja, é a energia que produz energia e aquece o corpo. Movimenta-se em espiral, da periferia ao centro do corpo, concentrando-se na região média do abdome;
  • Vyan: a “força que se move para fora”. Em geral, circula coordenando a atividade de todos os anteriores. Por isso é o responsável pela função da circulação em todos os níveis (a dos pensamentos, sentimentos e nutrientes). Movimenta-se do centro para a periferia, a partir do Chakra etérico esplênico, trabalhando em todo o corpo;
  • Udan: a “força que se move para cima”. É a energia usada para se ficar em pé, em todos os níveis (levantar-se, falar, impor-se, entusiasmar-se ou esforçar-se). Realiza a função de metabolismo, diferenciação e formação, mediante síntese, das diferentes células e tecidos do corpo, agindo no crescimento do corpo, sendo a energia usada pelo pensamento, fala e cognição. Responsável pela destilação dos aspectos positivos em todos os níveis, regula nosso movimento evolutivo. Concentra-se na região cervical; e
  • Apan: a “força que se move para baixo”. Realiza a função de eliminação em todos os seus aspectos (na expiração do CO2 e eliminação de fezes, urina, sêmen, fluxo menstrual e da criança no parto). Analogamente é responsável pela expulsão de corpos estranhos ao organismo (sistema imunológico) e dos aspectos mentais e emocionais negativos. Movimenta-se para baixo e para fora do corpo, se concentrando mais na região inferior do abdome.

Dessa energia solar vem a nossa vitalidade, alimento de nosso corpo etérico, que reverbera em nós como alegria e bem-estar, atingindo não só o nosso corpo físico-etérico, mas todos os nossos corpos. Podemos exemplificar bem essa sensação com a nossa energia ao acordar em um dia ensolarado e ao acordar num dia chuvoso. Vigor, alegria e vitalidade naquele e letargia, tristeza e preguiça nesse. Não é à toa que dormimos mais quando o sol se esconde de nossas vistas, que o frio e o escuro estão relacionados com a doença e o sol, com seu calor, à saúde.

Já a energia proveniente do ar respirado, o Prana Vayu (ou hã para os havaianos), auxilia no funcionamento dos pulmões e do coração, fornecendo oxigênio “fresco” (sthula vayu) e força vital (sukshma vayu). No Nei-King, o livro mestre da acupuntura chinesa, o corpo etérico é formado por milhões de retículos tênues, também chamados condutos, meridianos ou canais psíquicos (kings), por onde circula o Ch’i (o Prana hindu).

A filosofia taoísta descreve na aura, vista pelos seus estudos, a existência de oito canais energético-informativos sutis principais (internos), caminhos de conexão que tanto podem transmitir como armazenar energia: 

  1. Tu Mo: ou Canal de Controle, corre ao longo da coluna vertebral, partindo do cóccix e, atravessando a nuca até a proeminência occipital externa, chega ao topo da cabeça de onde caminha anteriormente, na linha mediana, até chegar ao céu da boca.
  2. Jen Mo: ou Canal da Função, percorre a linha mediana do corpo na sua face anterior, nascendo no períneo e se estendendo superiormente até chegar ao dorso da língua. Quando esta está em contato com o céu da boca, uma continuidade energética com Tu Mo se estabelece.
  3. Ch’ueng Mo: ou Canal do Impulso, passa pelo centro do corpo, entre Tu Mo e Jen Mo, começando no períneo e se estendendo até o centro do diafragma, abaixo do coração.
  4. Tai Mo: ou Canal do Cinturão, pois circunda o abdome, começando abaixo do umbigo e se estendendo, bilateralmente, em direção posterior até a região lombar.
  5. Yang Yu Wei Mo: ou Canal Positivo do Braço, começa abaixo do umbigo e ascende atravessando o tórax e chegando ao ombro, bilateralmente, de onde se estende à face látero-dorsal do braço até a ponta do dedo médio, contornando-o e chegando à palma da mão.
  6. Yin Yu Wy Mo: ou Canal Negativo do Braço, se estende da palma da mão, bilateralmente, até o ombro, pela face ântero-medial do braço, de onde passa ao tórax.
  7. Yang Chiao Mo: ou Canal Positivo da Perna, nasce no centro da planta do pé (Yung-ch’uan), bilateralmente, e se estende pela face lateral da perna e coxa, abdome e tórax, ombro e face lateral do pescoço, chegando à face próximo à comissura labial. Daí sobe pelo suco naso-geniano, canto interno do olho, região frontal, região parietal e occipital até próximo ao processo mastóide.
  8. Yin Chiao Mo: ou Canal Negativo da Perna, nasce também no centro da planta do pé, bilateralmente, e sobe pelo lado medial da perna e coxa, até atingir o períneo. Daí sobe pelo centro do corpo até atingir um ponto entre as sobrancelhas.

Cada canal corresponde a uma área orgânica, e se ramifica como os ramos de um caule, formando uma rede interligada de caminhos através dos quais flui o Ch’i. São importantes canais de circulação energética, utilizados nos exercícios respiratórios de pranayama descritos no próximo capítulo. Ao longo de Tu Mo (caminho controlado) e de Jen Mo(caminho involuntário) se encontram cerca de 52 pontos, dos quais 17 têm importância como centros energéticos, 12 deles tendo correspondência com os sete centros energético-informativos (Chakras) principais do sistema filosófico hindu.

Na superfície da pele, 12 outros caminhos energéticos são conhecidos como meridianos regulares , separados em quatro grupos de três meridianos, os quais estão conectados aos órgãos internos correspondentes por caminhos intermediários. Essa relação entre meridianos e órgãos torna possível o acesso ao funcionamento desses por meio de estímulos na superfície da pele (princípio usado na acupuntura e na massagem). Embora não possam ser visualizados, sua presença pode ser detectada por aparelhos que detectam pontos eletrônicos em função da diferença de voltagem medida.

O primeiro grupo de meridianos, relacionado com o movimento de flexão dos membros superiores e da cabeça em direção ao centro do corpo (uma ação de recolhimento receptivo Yin), percorre a região peitoral, a face medial dos braços e a face anterior das mãos e antebraço. O segundo grupo, relacionado com o movimento de extensão dos braços e da cabeça, numa ação expansiva de “afastar de si” (ação expansiva Yang), percorre o dorso das mãos e antebraço, a face lateral dos braços, a porção superior do dorso até a porção posterior da cabeça.

Já o terceiro grupo de meridianos, relacionado com a extensão da cabeça, o arqueamento posterior da coluna vertebral, sustentação do corpo e locomoção – ataque (ação Yang), percorre toda a porção dorso-lateral do tórax e dos membros inferiores. Por fim, o quarto grupo de meridianos se opõe ao terceiro, percorrendo a face ântero-medial dos membros inferiores e anterior abdômen e tronco, responsável por movimentos de recolhimento (ação Yin).

Assim, os meridianos Yin se encontram na área cardíaca e os meridianos Yang se encontram no topo da cabeça. Nas extremidades dos membros há uma troca de polaridade. A filosofia taoísta classifica seis desses meridianos como canaisYin (meridiano do pulmão, regulador do coração, do coração, do baço, do fígado e do rim) e os outros como Yang(meridiano do intestino grosso, do triplo aquecedor, do intestino delgado, da vesícula biliar, do estômago, e da bexiga).

Um excesso de Yang na aura resulta de uma atividade orgânica em excesso, e um excesso de Yin, é conseqüente a um funcionamento orgânico insuficiente. Qualquer desequilíbrio grande entre essas duas forças, evidenciado localmente, pode trazer alguma moléstia sutil e/ou física.

Existem ainda meridianos extras, em número de oito, que cruzam, fazendo uma interconexão entre os 12 meridianos regulares, e estão relacionados aos oito canais sutis já mencionados. Dois deles são de grande importância: O meridiano do Vaso da Concepção (Ren-mai), correspondendo ao canal Jen Mo, e o meridiano Vaso Governador (Du-mai),correspondendo ao canal Tu Mo, citados anteriormente.

Entre os meridianos e suas ramificações, existem cerca de 735 pontos de cruzamento, em cada lado do corpo. Em 12 locais do corpo esses cruzamentos se fazem 21 vezes. Em 21 outros locais secundários os cruzamentos se fazem 14 vezes e em inúmeros outros esses cruzamentos se fazem sete ou menos vezes. A localização dos primeiros está em correspondência com a dos 12 centros energético-informativos (Chakras) principais do homem, a dos segundos com a dos 21 centros energético-informativos secundários, e os últimos correspondem aos cerca de 600 a 1.000 pontos de acupuntura da medicina oriental (tsubos, em japonês). Esses pontos podem ser usados como pontos de harmonização, de tonificação (intensificam a energia) ou de sedação (diminuem a energia), de acordo com o tipo de estímulo aplicado a eles.

Em sânscrito, tais condutos energéticos são denominados Nadis (palavra que provém de nad, que literalmente significa fluir), canais invisíveis para o fluxo do sukshma vayu (força vital que vem do ar).

Embora a medicina oriental Ayurvédica contabilize a existência de 72.000 canais por onde essa energia sutil percorre  e alguns os digam inumeráveis, para os hindus são três os Nadis principais, canais ocos e luminosos:

  • Sushumna – Também conhecido como o canal de fogo ou Sarasvati, um dos rios sagrados da Índia, corresponde ao canal Tu Mo chinês (dbuma em tibetano). Para os hindus, Sushumna faz seu caminho partindo do ponto mais alto da cabeça, passando pelo interior da medula espinhal e terminando por atingir a região sacral. Sushumna tem uma natureza trina, contendo forças mais sutis dispostas umas dentro das outras, sendo a mais interior delas a Chitrini, canal energético “tão delgado como um fio de uma teia de aranha”, de onde partem pedúnculos ou ramos que atravessam o corpo humano e vão terminar na parte anterior do corpo abrindo-se em forma de rosáceas, formando os já descritosChakras etéricos. Essa corrente mais interna é harmonizadora por natureza. Mais exteriormente a Chitrini vem Vajrini,cuja natureza é ativa e vigorosa, e por fim o canal externo do Sushumna, cuja tendência natural é voltada para a inércia e inatividade.
  • Ida – Também é conhecida por Chandra, a lua, ou o rio Ganges. Partindo da narina esquerda este Nadi percorre as regiões cervical, dorsal e lombar do corpo humano, paralelamente à coluna vertebral e cruzando-a seis vezes, até unir-se à Sushumna na região sacral.
  • Pingala – Também é conhecido como Surya, o sol ou rio Yamuna. Pingala parte da narina direita, percorre o mesmo caminho de Ida, paralelamente à coluna vertebral e cruzando-a seis vezes, até unir-se a Sushumna na região sacral.

Ida Pingala captam o Prana proveniente do ar respirado (o Prana Vayu) o remetem a Sushumna, e expelem, junto com o ar expirado, as energias nocivas acumuladas. Por eles circulam forças polarizadas, geradas pelos dois hemisférios do cérebro. Ida é o canal da memória, do passado, Pingala é o canal da ação, do futuro, e Sushumna é o caminho do meio, o presente. Essa rede está apoiada, nas duas extremidades do circuito, nos Chakras etéricos raiz e frontal. Ida, à esquerda, e Pingala, à direita, enroscam-se em Sushumna, como as duas serpentes se enroscam no caduceu de Hermes, o deus mensageiro grego, cruzando-o seis vezes do primeiro ao sexto Chakra. Dessa forma, os Chakras etéricos principais emergem da porção mais interior de Sushumna (Chitrini) nas junções aonde Ida Pingala cruzam Sushumna.

As energias emocionais, provenientes do nosso corpo astral, entram, então, pelos Chakras onde podem ficar armazenadas ou fluírem até Sushumna, de onde sobem até a formação reticular do tronco cerebral, inundando-a. De acordo com a vibração (o tipo) dessa energia, a formação reticular manda sinais específicos, para centros nervosos específicos do SNC, do SNA, do sistema neuro-endócrino, etc., manifestando a consciência do sentimento e sua expressão emocional no corpo físico.

Dessa forma, os sete Chakras principais têm influência em todos os aspectos do ser: físico, emocional, mental, social e espiritual, com cada Chakra contendo aspectos dos outros. Os três primeiros Chakras principais são responsáveis por todos os fatores relacionados à nossa sobrevivência. São relativamente fáceis de se energizar, mas quando exaltados em demasia, a energia se prende nesses centros e se cria apego a coisas terrenas, como segurança, sexo e poder. O quarto Chakra etérico é o primeiro relacionado com o altruísmo e o mais difícil de se energizar.

Em termos gerais, dos sete Chakras principais, a porção anterior do segundo, terceiro quarto e quinto se relacionam com os sentimentos. A porção posterior dos mesmos, junto com o primeiro Chakra, se relacionam com as energias do poder da vontade. Já o sétimo e o sexto Chakras se relacionam com as energias mentais. O primeiro e o segundo têm como função transferir ao corpo físico as energias físicas sutis da terra e do sol, respectivamente. O terceiro, quarto e quinto Chakras etéricos transferem ao corpo causal energias puras provenientes da personalidade (vontade, amor e conhecimento). Já o sexto e o sétimo Chakras etéricos estão relacionados com o progresso espiritual humano.

Antes de falarmos sobre o caráter energético-informativo de cada um dos sete Chakras principais, é bom lembrar que esses centros pertencem ao corpo etérico-astral do ser humano. Mais cinco centros energético-informativos existem fora desses corpos: o oitavo Chakra paira a cerca de um metro acima de nossas cabeças, existindo no plano causal, o nonoChakra situa-se na atmosfera terrestre (uma espécie de ligação com o planeta), o décimo Chakra nos liga com o nosso Sistema Solar, o décimo primeiro com a Via-Láctea e o décimo segundo está ancorado em algum ponto do Universo. À exceção do oitavo, os quatro últimos são Chakras coletivos.

Cláudio Azevedo 

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